Passos desta caminhada. . . . . . Passos que se caminhados solitariamente possuem pequeno poder de transformação. . . . . . Caminhando com Empatia ==> www.caminhandocomempatia.com.br

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Nem antes e nem depois


Nem antes e nem depois, o agora já é suficiente para me mostrar o quanto estou afastado da humanidade que me deveria diferenciar como animal humano.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A desumanidade

A desumanidade é algo cada vez mais tão natural, que já deixou de ser surpresa que não mais nos surpreenda viver em um mundo onde milhões de irmãos estão abandonados a sorte da miséria, da fome, do desamor, da exclusão social e da indignidade humana. Nossa sensibilidade humana e social parece cada vez mais adormecida, perdida entre nossas emoções e lutas, entre nossos interesses e vaidades, entre nossos prazeres e posses, entre nossa busca pela imagem social e nosso descaso pela imagem de miséria e fome que assola mais de 870 milhões de irmão no mundo.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Segredos


Talvez nunca conheça todos os segredos que escondo de mim mesmo, mas conheço alguns dos piores. A humanidade talvez seja apenas uma nuvem de fumaça para o que realmente eu seja, uma espécie de capa protetora que embaça a verdadeira sujeira desumana que bate fundo em meu ser, ou então eu jamais seria conivente com a realidade que aqui está. Mas em contrapartida posso me esforçar por chegar mais perto de alguma humanidade. Posso caminhar no crescimento humano, posso caminhar com empatia na descoberta real do que seja ser humano.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A ética, a moral, o respeito humano, a empatia e o amor são naturais

A ética, a moral, o respeito humano, a empatia e o amor não são e nunca foram propriedades de religião alguma, ou de misticismo algum. Eles são naturais, mesmo antes de serem humanos, eles de alguma forma estão espalhados pela natureza animal, e chegaram até nós como item passado pela espécie comum que também deu origem aos chipanzés e bonobos. A pesquisa séria animal, percebe claramente, princípios de empatia, sensibilidade, comportamento afetivo-emocional, e  de algum comportamento ético social em várias espécies animais, entre elas os primatas de tamanho maior, elefantes e até mesmo entre golfinhos. Nossos primos irmãos, por um lado os chipanzés, e por outro os bonobos, possuem claramente nossas características emocionais de empatia, ajuda social, sensibilidade, negociação, e também, de agressividade, e luta pelo poder (nestes dois casos entre os chipanzés). Assim sendo, são atributos naturais. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Bom senso e docilidade

Entendo, certo ou errado, que poucas coisas podem ser tão prejudiciais a vida social e a humanidade quanto pautar sua existência meramente no senso comum ou na forma simples e plana de conviver com os outros e com a própria realidade do viver, especialmente em sociedade. Entendo que a docilidade como objetivo não ajuda a transformar nada, entendo que a docilidade possa ser uma das formas de agir, mas nunca o alvo final de nada, que deve ser a transformação de nosso ser. 

sábado, 12 de abril de 2014

Somos sociais, somos empáticos, além de somente agressivos e competitivos

Entendo que Jean-Jacques Rousseau, com a denominação de “Contrato Social” tenha cometido pelo menos um equivoco clássico, totalmente passível de entendimento, pois se baseava em uma visão tradicional de que ao longo de nossa existência éramos seres independentes, autônomos, e que não precisávamos para viver, de mais ninguém, uma vez que nossa inteligência nos fazia acima da natureza e nos colocava como exímios caçadores-coletores. Entretanto, ao meu ver, ele errou radicalmente nesta interpretação, como erram e erraram ao longo do tempo, todos aqueles que assim pensam. Segundo sua linha de pensamento e argumentação, Rousseau achava que a opção por uma vida social, na busca talvez de alguma segurança maior, foi uma decisão intelectual e cognitiva, pois que nossa inteligência assim nos “mostrava” ser melhor e ser um caminho mais natural e seguro, que homens e mulheres decidiram abrir mão de algumas de suas liberdades em troca das vantagens de uma vida em comunidade, em sociedade. Este mito de origem, permanece ainda muito vivo entre alguns estudiosos de ciência política e em algumas faculdades de direito, e ele apresenta a vida social como um relacionamento negociado e não como um algo que tenha ocorrido naturalmente com nossa espécie ao longo do tempo e ao longo de nossa evolução (evolução esta que Rousseau não levou em conta).

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Algo deve estar errado


Algum sofrimento é inerente a realização do viver humano. Apesar da felicidade absoluta e total ser um estado utópico a ser procurado, nunca será alcançado, não porque ninguém seja digno de uma felicidade total, de uma alegria máxima, de um estado de perfeita paz, uma vez que o caos do dia a dia e o próprio sofrimento dos irmãos devem naturalmente evitar que encontremos esta tão desejada paz absoluta e a felicidade máxima em essência. 

O meu lugar

Nenhum lugar é o meu lugar, sou um eterno caminhante, os caminhos são os meus lugares. Os destinos são meros pontos de passagem para novos caminhos. Posso até escolher atalhos, mas serão atalhos apenas para novos caminhos, de passagem por muitos lugares que não são meus e por caminhos que são a forma como realizo meu viver. Meu destino é viver, e a realização do viver é o meu lugar, e este lugar não existe enquanto destino, e sim enquanto caminho. Os destinos, quando muito, servem para encontrar novas perspectivas de ver as coisas, nunca como substitutos, mas sim como novos paradigmas a serem analisados, estudados e racionalizados.

O grande futuro já se foi

Somos cegos guiando cegos, caminhando ao som do desespero da fome de tantos, e bailando ao som da sinfonia dos ratos que ouvem a flauta mágica dos que sempre querem mais. Não caminhamos para a destruição, pois que já dentro dela estamos, de olhos congelados e sensibilidade entorpecida, em plena destruição de nós mesmos, da natureza, da biodiversidade, do social e do pouco que nos resta de dignidade humana.

Amar


Amar é ser se doando, e é se doar sendo.

Amar é uma questão de compromisso e de pacto para consigo mesmo.

Amar é algo de tempo integral, não se ama em meio expediente, ou de forma parcial.

sábado, 5 de abril de 2014

Valores


Ter o cuidado de viver “dentro” de valores, é em geral uma boa referência do viver, mas devemos ter o máximo cuidado de nunca esquecermos que valores são, via de regra, pessoais ou culturais, e assim, não podemos fazer de nossos valores, algo como valores absolutos, eles não o são, talvez nunca o sejam, por mais que os vejamos como perfeitos.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nunca somos um por todos


Nunca somos verdadeiramente um por TODOS, mas em contrapartida nos indignamos quando percebemos que não são todos por cada um de nós.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Viver sempre terá um que de solitário


Viver uma existência possui muito de solitário, pois que mesmo cercado de pessoas, o realizar, em si, de nossa própria existência sempre ocorrerá unicamente em primeira pessoa. Sempre estaremos sozinhos na essência da realização de nosso próprio viver, mas necessitamos estar compromissados com os outros, e em comunhão de esforços com todos estes outros, para realizar nosso viver social.