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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Amizade

Uma Amizade é por si só muito mais importante que o relacionamento de parentesco.

O parentesco decorre de uma condição biológica. A amizade decorre de uma escolha, de um comprometimento, de um comportamento, de um estado de “espírito”, decorre de uma opção, de uma construção e de uma doação.

Apenas as ligações parentais pais/filhos/netos/bisnetos/etc. possuem relevância maior do ponto de vista hormonal/neuronal, as demais tendem a sofrer direta minimização, inversamente proporcional a “distância” de afastamento daquele grau de parentesco. O mesmo não acontece com a amizade. Esta independe diretamente de alguma pré programação genética/evolutiva. Ligações parentais podem ser cobertas por laços de amizade, e assim passam a brilhar com mais humanidade, sem se afastarem da natural ligação genético-parental. Como é maravilhoso estarmos com um parente e sentirmos também a emoção da amizade. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Tudo no amor

Nem tudo no amor é bom, enquanto não conhecermos que no amor nada é misterioso.

Nem tudo no amor é bom, mesmo porque bom é um valor pessoal, e como tal, sujeito a todos os tipos de preconceitos, opções, filtros, interesses e vontades.

Nem tudo no amor é bom, enquanto falaciosamente amarmos para dentro, amarmos o que nos interessa, e amarmos como um dogma social, místico ou religioso.

Nem tudo no amor é bom, enquanto amarmos por mascara, nos enganando que sabemos amar, simplesmente para que os outros creiam que amamos de verdade.

Nem tudo no amor é bom, enquanto não reconhecermos o que é verdadeiramente amar.

Tudo no amor é bom quando se ama na verdade do amor, na liberdade do amor, no compromisso do amor, na humildade e no altruísmo do amor, e na doação do amor, com um quê de equilíbrio da razão.


#caminhandocomempatia

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O Amor não é uma questão de frase, e sim de atitude

Uma frase de amor pode ser bonita, mas em verdade nada é sem real aplicação.

Uma frase de amor pode parecer ter luz própria, mas em verdade ilumina muito pouco frente a uma real atitude e comportamento de amor.

Uma frase de amor pode até mesmo ser literariamente brilhante, mas em verdade apenas uma ação de amor é por si só viva, intensa, envolvente, salvadora, real e contagiante.  

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Plantar e colher (aqui, em pleno viver)

Na vida, na realidade de nosso viver, nem sempre plantamos o que colhemos, ou necessariamente colhemos o que plantamos, tanto pelo bem quanto pelo mal, mas se plantarmos, alguém colherá, por isto cuidado especial com o que plantamos, pois podem ser nossos próprios filhos aqueles que colherão de nossa semeadura. Desta forma, não plantes pensando em aproveitar da colheita, plantes porque é certo plantar, por que entendes que o que plantas leva a alguma dignidade humana, ou social. Quem planta esperando para depois colher pode se frustrar por nunca participar da colheita, além do que fazer algo esperando um retorno futuro não enobrece em nada o que fazemos, e nem faz do ato de semear algo que dignifica quem o faz, pois que unicamente o faz por interesse próprio. 

Plante o bem (aqui, em pleno viver), pode ser que nada colhas desta horta, mas com certeza alguém dela colherá (aqui, em pleno viver), e será assim um pouco mais feliz...


#caminhandocomempatia

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Cego, surdo e mudo


Para quem não sabe onde deseja chegar, qualquer trilha serve, pois que não sabe mesmo onde ela vai levar. 
A cegueira da visão é muito melhor que a cegueira do não pensar. A mudez da fala é muito melhor que a mudez da inação. A surdez auditiva é muito melhor que a surdez da insensibilidade.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Amar a todos

Amar a todos seria a essência de nossa humanidade, seria o suprassumo do amor inclusivo e libertário, seria assim ótimo, mas sinceramente entendo ser, ainda, um fato difícil de tornar realidade, entendo ser uma utopia acreditar nesta possibilidade, a de amar a todos, amar de verdade a todos. Pelo pouco que conheço dos homens e de mim mesmo, amar a todos é uma possibilidade real, mas é também bastante improvável sua realização. Mal conseguimos amar verdadeiramente a nós mesmos e aos que nos cercam, aqueles que estão próximos, ou aqueles que não sendo próximos convivem em nossa área geográfica de vivencia, então como imaginar que possamos, hoje, ser sinceramente capazes de amar aos que sequer conhecemos, aos estranhos em tudo, aos distantes, e mais ainda aos que não estão conosco, ou que não professam nossas crenças, e que não comungam com nossos valores, e que em alguns casos podem ser entraves aos nossos desejos? Entendo ser na prática, pelo menos para a maioria absoluta de nós, impossível concretizarmos um amor sincero por todos, desta forma já seria bastante bom que nos respeitássemos a todos.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O amor é sublime, mas o respeito já seria um bom iniciar


O amor é algo sublime, natural (em oposição a transcendental ou “superior”) em sua “bio-psique”, entretanto creio que talvez seja ele complexo demais para ser, em todo seu potencial, comum à todos nós, por todo o tempo em que existamos, e em relação a todos os demais seres vivos. Desta forma, trabalhar na construção deste amor é importante, mas entendo ser muito mais imediato que nos conscientizemos de que já bastaria, pelo menos como boa jornada, que déssemos real importância ao respeito à vida, e consciente dedicássemos maior consideração para a dignidade humana, refletida em todos os semelhantes, estejam onde estiverem, e compactuem ou não com nossas crenças. O amor deve ser a meta, sua construção deve ser nosso desafio e compromisso, mas construí-lo para estranhos, para aqueles que não vemos, que são apenas conceitos existenciais, não é algo fácil, mas a construção de um respeito universal, que envolva próximos e distantes, iguais e diferentes, pensem igual ou diferente de nós, me parece ser algo mais palpável, mais próximo a nossa realidade, e já é um bom caminho na trilha que caminhamos para um amor universal.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Explode coração


Explode coração
O coração que explode de alegria
Explode coração
O coração que explode de empatia
Explode coração
O coração sensível que explode de amor pela humanidade
O coração quase invisível que explode em plena humildade
Aquele coração que explode se renovando em dignidade.

O coração que explode de emoção
Explode a si mesmo pela emoção
De explodir, pela dos outros, emoção

Explode coração
O coração que explode de amor
Explode coração
O coração que explode pelo fim da dor
Explode coração
O coração empático que explode pelo compromisso
O coração carismático que explode em pleno, cotidiano, serviço
Aquele coração que explode distribuindo paz e felicidade.





Composição selecionada para ser publicada na antologia "Explode Coração".