Em minha juventude: "Nós"
Alguém já deve ter dito, eu apenas resgato e reforço: “Creio que alguns não são o que podem, simplesmente porque não podem ser o que são, e não podem ser o que são simplesmente porque não são o que podem...”
Texto composto em 30-03-1979
Nós somos o eu e o tu
O tu deveria estar com o ele
O ele deveria ser tanto o ele quanto o ela, estes ou aqueles
O ela pode estar com ele
Mas deve ser livre a escolha entre eles e elas, eles e eles, elas e elas
Onde o ele pode ser o tu
E o tu poderia ser o eu
Eu posso ser qualquer um***
Porem qualquer um nunca será o eu
Se você acha isto
Uma simples “loucura”
Pare e pense
Repense e se abra a procura
De você, com você, por todos, em todos e para todos.
*** => Hoje eu trocaria o termo “um” de lugar para “Eu posso ser um qualquer”, e não como está no original "Eu posso ser qualquer um", simplesmente porque entendo hoje que eu não posso ser qualquer um outro, posso ser tão somente um qualquer dos muitos que posso ser, da mesma forma que nenhum outro qualquer poderá ser eu.