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domingo, 26 de abril de 2015

O Amor sem obras

O amor sem obras e longe da razão é morto em si só, é inútil, ou perigoso por si só. Quem ama de verdade se doa compromissado pela mesma força do amor que o põe em ação. O amor não é bom por si só, a beleza humana de um amor só se faz presente pelas obras que deixa, pelo compromisso que dedica à vida, à natureza e ao social. Amar não pode combinar com inação, com omissão, e nem com desrespeito. O Amor está para obras e para a razão, assim como a “luz” está para ondas e partículas, são ambos duais, não existem independentemente. Ninguém nasce amando, e nem o amor nasce do nada, o amor precisa ser construído e algumas vezes reconstruído, outras vezes nos desconstruímos para construí-lo em nós, e nunca apenas mentalmente.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Em plena incapacidade

Em plena incapacidade de me conhecer por inteiro, me assusto com muito do pouco que posso me conhecer. Sou um desconhecido de mim mesmo. Talvez seja eu um refugo humano que não seja representante natural do que é ser este animal humano. Talvez me sobrem erros de cópia, erros de desenvolvimento e erros de percepção e de construção de minha identidade como ser humano. Talvez seja puro fruto de uma incompetência intelectual e instintiva, talvez seja até deficiente mental, mas sinceramente, salvo uma miopia absurda que me impeça de ler a realidade que me cerca e que compõe este mundo, da qual sou também causa e produto, o que percebo em mim, muito justifica a absurda e repugnante sociedade que em geral observo, não somente a minha volta, mas em toda a superfície terrestre.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Se

Se a vida é uma escola, e se o viver é um teste, somos péssimos alunos e estamos todos fadados a reprovação direta. Não serei eu o carrasco, a própria existência do real é quem o mostra. Por trás de nossas máscaras de bons humanos, existe a perversa sociedade que ajudamos a manter, existe o abandono social a que crianças são expostas, e existe a miséria humana e o estrago de nosso planeta acontecendo.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aprender

Aprender a ignorar as coisas é somente um caminho para a ignorância e para a inação.

Aprender a aceitar todas as coisas é apenas um caminho para a fraqueza de espirito e para a conivência com o que aqui está.

Aprender a se colocar no lugar dos outros é um dos muitos caminhos para alguma revolta social.

sábado, 11 de abril de 2015

Injustiça


Sei que Platão é um ícone do pensamento, mas ouso discordar dele em alguns assuntos. Ele seria o autor de uma frase que me parece bela do ponto de vista semântico, pois que expressa muito do que gostaria que verdade fosse, mas entendo como um erro absurdo, confundir desejo com verdade.

terça-feira, 7 de abril de 2015

A morte e a nossa humanidade

A morte não é uma questão de opção, é uma questão de tempo. Tempo virá em que não mais existirei. Mas enquanto restar-me algum presente, devo realizá-lo de forma social, ou então que a morte se apresse.

Viver é por definição um ato em primeira pessoa, é uma realização unicamente pessoal e intransferível, mas mesmo sendo a sua essência individual, concretizá-la unicamente em primeira pessoa, relegando as demais existências vivas à sorte que lhes couber é desumano. Sendo a essência da vida uma complexa atividade biológica, viver humanamente ultrapassa de longe a complexidade biológica, e envereda fortemente sobre uma emergência mental e subjetiva, atingindo seu clímax de complexidade humana na concretização de nosso eu social. Viver é assim algo onde a física e a química se superam em biologia, desta chegando ao mental, e se completando no social, sendo uma realidade totalmente imanente e material, mas envolta em uma mente, e em um subjetivismo que dá origem ao ser que somos, dentre todos os seres que nos compõem, e no qual o ser social é aquele que mais caracteriza um verdadeiro ser humano.