Passos desta caminhada. . . . . . Passos que se caminhados solitariamente possuem pequeno poder de transformação. . . . . . Caminhando com Empatia ==> www.caminhandocomempatia.com.br

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O Amor não é uma questão de frase, e sim de atitude

Uma frase de amor pode ser bonita, mas em verdade nada é sem real aplicação.

Uma frase de amor pode parecer ter luz própria, mas em verdade ilumina muito pouco frente a uma real atitude e comportamento de amor.

Uma frase de amor pode até mesmo ser literariamente brilhante, mas em verdade apenas uma ação de amor é por si só viva, intensa, envolvente, salvadora, real e contagiante.  

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Plantar e colher (aqui, em pleno viver)

Na vida, na realidade de nosso viver, nem sempre plantamos o que colhemos, ou necessariamente colhemos o que plantamos, tanto pelo bem quanto pelo mal, mas se plantarmos, alguém colherá, por isto cuidado especial com o que plantamos, pois podem ser nossos próprios filhos aqueles que colherão de nossa semeadura. Desta forma, não plantes pensando em aproveitar da colheita, plantes porque é certo plantar, por que entendes que o que plantas leva a alguma dignidade humana, ou social. Quem planta esperando para depois colher pode se frustrar por nunca participar da colheita, além do que fazer algo esperando um retorno futuro não enobrece em nada o que fazemos, e nem faz do ato de semear algo que dignifica quem o faz, pois que unicamente o faz por interesse próprio. 

Plante o bem (aqui, em pleno viver), pode ser que nada colhas desta horta, mas com certeza alguém dela colherá (aqui, em pleno viver), e será assim um pouco mais feliz...


#caminhandocomempatia

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Cego, surdo e mudo


Para quem não sabe onde deseja chegar, qualquer trilha serve, pois que não sabe mesmo onde ela vai levar. 
A cegueira da visão é muito melhor que a cegueira do não pensar. A mudez da fala é muito melhor que a mudez da inação. A surdez auditiva é muito melhor que a surdez da insensibilidade.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Amar a todos

Amar a todos seria a essência de nossa humanidade, seria o suprassumo do amor inclusivo e libertário, seria assim ótimo, mas sinceramente entendo ser, ainda, um fato difícil de tornar realidade, entendo ser uma utopia acreditar nesta possibilidade, a de amar a todos, amar de verdade a todos. Pelo pouco que conheço dos homens e de mim mesmo, amar a todos é uma possibilidade real, mas é também bastante improvável sua realização. Mal conseguimos amar verdadeiramente a nós mesmos e aos que nos cercam, aqueles que estão próximos, ou aqueles que não sendo próximos convivem em nossa área geográfica de vivencia, então como imaginar que possamos, hoje, ser sinceramente capazes de amar aos que sequer conhecemos, aos estranhos em tudo, aos distantes, e mais ainda aos que não estão conosco, ou que não professam nossas crenças, e que não comungam com nossos valores, e que em alguns casos podem ser entraves aos nossos desejos? Entendo ser na prática, pelo menos para a maioria absoluta de nós, impossível concretizarmos um amor sincero por todos, desta forma já seria bastante bom que nos respeitássemos a todos.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O amor é sublime, mas o respeito já seria um bom iniciar


O amor é algo sublime, natural (em oposição a transcendental ou “superior”) em sua “bio-psique”, entretanto creio que talvez seja ele complexo demais para ser, em todo seu potencial, comum à todos nós, por todo o tempo em que existamos, e em relação a todos os demais seres vivos. Desta forma, trabalhar na construção deste amor é importante, mas entendo ser muito mais imediato que nos conscientizemos de que já bastaria, pelo menos como boa jornada, que déssemos real importância ao respeito à vida, e consciente dedicássemos maior consideração para a dignidade humana, refletida em todos os semelhantes, estejam onde estiverem, e compactuem ou não com nossas crenças. O amor deve ser a meta, sua construção deve ser nosso desafio e compromisso, mas construí-lo para estranhos, para aqueles que não vemos, que são apenas conceitos existenciais, não é algo fácil, mas a construção de um respeito universal, que envolva próximos e distantes, iguais e diferentes, pensem igual ou diferente de nós, me parece ser algo mais palpável, mais próximo a nossa realidade, e já é um bom caminho na trilha que caminhamos para um amor universal.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Explode coração


Explode coração
O coração que explode de alegria
Explode coração
O coração que explode de empatia
Explode coração
O coração sensível que explode de amor pela humanidade
O coração quase invisível que explode em plena humildade
Aquele coração que explode se renovando em dignidade.

O coração que explode de emoção
Explode a si mesmo pela emoção
De explodir, pela dos outros, emoção

Explode coração
O coração que explode de amor
Explode coração
O coração que explode pelo fim da dor
Explode coração
O coração empático que explode pelo compromisso
O coração carismático que explode em pleno, cotidiano, serviço
Aquele coração que explode distribuindo paz e felicidade.





Composição selecionada para ser publicada na antologia "Explode Coração".

domingo, 26 de abril de 2015

O Amor sem obras

O amor sem obras e longe da razão é morto em si só, é inútil, ou perigoso por si só. Quem ama de verdade se doa compromissado pela mesma força do amor que o põe em ação. O amor não é bom por si só, a beleza humana de um amor só se faz presente pelas obras que deixa, pelo compromisso que dedica à vida, à natureza e ao social. Amar não pode combinar com inação, com omissão, e nem com desrespeito. O Amor está para obras e para a razão, assim como a “luz” está para ondas e partículas, são ambos duais, não existem independentemente. Ninguém nasce amando, e nem o amor nasce do nada, o amor precisa ser construído e algumas vezes reconstruído, outras vezes nos desconstruímos para construí-lo em nós, e nunca apenas mentalmente.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Em plena incapacidade

Em plena incapacidade de me conhecer por inteiro, me assusto com muito do pouco que posso me conhecer. Sou um desconhecido de mim mesmo. Talvez seja eu um refugo humano que não seja representante natural do que é ser este animal humano. Talvez me sobrem erros de cópia, erros de desenvolvimento e erros de percepção e de construção de minha identidade como ser humano. Talvez seja puro fruto de uma incompetência intelectual e instintiva, talvez seja até deficiente mental, mas sinceramente, salvo uma miopia absurda que me impeça de ler a realidade que me cerca e que compõe este mundo, da qual sou também causa e produto, o que percebo em mim, muito justifica a absurda e repugnante sociedade que em geral observo, não somente a minha volta, mas em toda a superfície terrestre.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Se

Se a vida é uma escola, e se o viver é um teste, somos péssimos alunos e estamos todos fadados a reprovação direta. Não serei eu o carrasco, a própria existência do real é quem o mostra. Por trás de nossas máscaras de bons humanos, existe a perversa sociedade que ajudamos a manter, existe o abandono social a que crianças são expostas, e existe a miséria humana e o estrago de nosso planeta acontecendo.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aprender

Aprender a ignorar as coisas é somente um caminho para a ignorância e para a inação.

Aprender a aceitar todas as coisas é apenas um caminho para a fraqueza de espirito e para a conivência com o que aqui está.

Aprender a se colocar no lugar dos outros é um dos muitos caminhos para alguma revolta social.

sábado, 11 de abril de 2015

Injustiça


Sei que Platão é um ícone do pensamento, mas ouso discordar dele em alguns assuntos. Ele seria o autor de uma frase que me parece bela do ponto de vista semântico, pois que expressa muito do que gostaria que verdade fosse, mas entendo como um erro absurdo, confundir desejo com verdade.

terça-feira, 7 de abril de 2015

A morte e a nossa humanidade

A morte não é uma questão de opção, é uma questão de tempo. Tempo virá em que não mais existirei. Mas enquanto restar-me algum presente, devo realizá-lo de forma social, ou então que a morte se apresse.

Viver é por definição um ato em primeira pessoa, é uma realização unicamente pessoal e intransferível, mas mesmo sendo a sua essência individual, concretizá-la unicamente em primeira pessoa, relegando as demais existências vivas à sorte que lhes couber é desumano. Sendo a essência da vida uma complexa atividade biológica, viver humanamente ultrapassa de longe a complexidade biológica, e envereda fortemente sobre uma emergência mental e subjetiva, atingindo seu clímax de complexidade humana na concretização de nosso eu social. Viver é assim algo onde a física e a química se superam em biologia, desta chegando ao mental, e se completando no social, sendo uma realidade totalmente imanente e material, mas envolta em uma mente, e em um subjetivismo que dá origem ao ser que somos, dentre todos os seres que nos compõem, e no qual o ser social é aquele que mais caracteriza um verdadeiro ser humano.

sábado, 28 de março de 2015

Crescimento Humano

Ser honesto não é virtude, ser desonesto é que nos faz desumanos. Não precisamos ser virtuosos, precisamos ser humanos. Não devem me impor amar a todos, mas devo me impor respeitar a todos. Não devemos buscar a perfeição, devemos buscar a dignidade humana e social. Não creio em santidade e muito menos em santos ou sábios, creio na possibilidade de buscar no ente que somos a humanidade que nos deveria distinguir, e creio também na possibilidade que temos, os imperfeitos humanos, de buscarmos com trabalho, compromisso, e vontade, algum crescimento humano.


terça-feira, 24 de março de 2015

De que me adianta ser

De que me adianta ser, se sendo nunca sou o que deveria ser.
De que me adianta tentar ser, se sendo não chego a ser o que nunca fui.
De que me adianta continuar sendo, se sendo nunca fui o ser que poderia ter sido.
Já que não sou o que deveria ser, resta-me tentar buscar ser a realização do ser que deveria querer ser.

terça-feira, 17 de março de 2015

O triste


O triste não é não ser o que se quer ser, mas sim, não ser o que se pode ser, quando o que se pode ser seja o que se quer ser, podendo ser o que deveríamos ser, mesmo que não sejamos exatamente o que de nós esperam.

terça-feira, 3 de março de 2015

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ética


Ética é algo que todos precisam ter. Alguns acreditam que têm. Poucos a levam a sério. Ninguém a cumpre a risca.
Pensando...
A carapuça pode me servir?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Sou podre

Devíamos ter vergonha de nós mesmos sempre que uma criança sorri em ingenuidade e simplicidade, ou chora em desespero e carência, em plena realização de nosso abandono, de nossa insensibilidade, e de nossa exclusão. Somos, muitos de nós, podres e vermes que choram lágrimas de crocodilos, mas que se escondem e se omitem da verdadeira luta pela humanização de nós mesmos, através do compromisso com estas criaturas que deveriam ser, elas sim, nosso maior louvor, e seu sofrimento, nosso maior terror

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Somos muito dos preconceitos que temos


Os preconceitos que temos, aparentes ou não para a sociedade, escondem muito do que realmente somos, ou mesmo, do que instintivamente “gostaríamos” de ser.

sábado, 24 de janeiro de 2015

SOU

Sou um viajante míope de mim mesmo, um cego impetuoso que acredita ser racional, um caminhante trôpego e muitas vezes apressado daquilo que não sei sequer se sou, um desbravador de minhas múltiplas impossibilidades, sou um aventureiro que ousa se esconder de si mesmo por não saber suas potencialidades e nem suas complicações, um prepotente que muitas vezes se omite enclausurado em sua própria vaidade. Das possibilidades, sou um prematuro humano. Das capacidades sou um reles irresponsável. Das probabilidades sou um incompleto e insensível ser.
Sou animal, sou fatal, sou um quase nada, mas sou eu, com todos os “eus” que me compõem.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Humano??? Eu???

Sou um “arquétipo” de ser humano, mas de real humano tenho muito pouco. Sou comum, e o comum aqui nada tem do que deveria ter de comum, uma comum humanidade já que sou humano, ou deveria sê-lo, sou comum, no vulgar de comum quase desumano, de um comum que se perde na mistura de desumanidade que assola muitos, e sendo este tipo de comum, que deveria ser incomum, sou um quase nada humano. Aproximo-me muito de uma falácia humana. Sei razoavelmente o que é certo, pelo menos acredito sabe-lo, creio entender razoavelmente o que é ser humano, entendo perceber razoavelmente a transformação que a sociedade deve sofrer, e a que eu devo realizar em mim mesmo, e na sociedade, para tirar a sociedade da inércia atual, mas na prática, quase nada faço de ousado neste sentido.  Compreendo razoavelmente o que pode dignificar a vida, intuo razoavelmente o quanto devo valorizar a vida em toda a sua essência, e não apenas a vida humana, ou a minha vida e a dos meus, concebo razoavelmente o quanto devo me expor pela maximização da felicidade social, mas infelizmente, na prática, sou omisso, sou um ser que preza por uma inação resignada pelo que aqui está, e assim não sou digno de ser qualificado como humano. Humano eu? Um dia quem sabe, mas que este dia não seja tarde demais.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Crianças perdidas no tempo

Crianças perdidas no tempo, largadas ao relento, abandonadas sem contento, não tiveram a sorte de um passado, não tem o respeito humano de um presente, e talvez, quase certo que, não terão a benevolência natural de um futuro digno de crianças, de jovens, de adultos e de idosos. Estas crianças quase se confundem com o nada, quase passam como transparentes ao nosso viver, muitos de nós apenas nos lembramos delas quando elas se interpõem “perigosamente” em nosso caminho ou de nossos filhos, pois as ignoramos como se a realização de suas vidas não fosse também nossa responsabilidade. Estas crianças, mesmo quando as vemos excluídas, não as percebemos como crianças, iguais aos nossos filhos ou iguais aos filhos dos nossos, ou iguais a seres humanos, mas em nome de uma segurança, em especial que as retire de nosso caminho, estamos abertos a reduzir a idade penal, a interna-las ou mesmo a eliminá-las. Como me revolta a falácia da segurança pública como sendo um estado de retirada do nosso meio de mais crianças abandonadas, e não de uma segurança pública que passe realmente pela inclusão social e pela dignificação de uma infância no preparo de um ser humano.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A pior verdade é aquela que nos mostra como somos, nus e crus

A pior verdade é aquela que nos mostra como somos, nus e crus. Esta verdade machuca e incomoda demais pois que derruba nossas máscaras, tornando público o que somos, destruindo a falaciosa imagem que construímos do que gostáramos de ser, do como gostaríamos que os outros nos vissem, e do como acreditamos que o mundo nos preferisse ver. Quantas amizades construímos por interesses, quanta caridade fizemos apenas por vaidade com aquilo que sobra ou que não mais nos interessa, quantas vezes passamos ao largo de qualquer empatia ou sensibilidade pela dor do semelhante, quantas vezes fomos desumanos ou prepotentes nos achando maiores e melhores que muitos outros, quantas vezes fomos omissos simplesmente porque não nos incomodava diretamente o sofrimento que víamos ou que tínhamos conhecimento.  


A pior verdade é aquela que nos mostra como somos, nus e crus.